quarta-feira, julho 16, 2014

Saudade do Iguaçu:Plantas medicinais aromáticas e condimentares

A utilização das plantas medicinais é uma das mais antigas armas empregadas para o tratamento das enfermidades humanas e muito já se conhece a respeito de seu uso por parte da sabedoria popular. Com os avanços científicos, esta prática milenar perdeu espaço para os medicamentos sintéticos, entretanto, o alto custo destes fármacos e os efeitos colaterais apresentados contribuíram para o ressurgimento da fitoterapia (terapia através das plantas). 

No Brasil, a utilização de plantas como meio curativo é uma atividade altamente difundida e popular, às vezes, empregada de maneira equivocada e mesmo de uso maléfico uma vez que algumas plantas possuem princípios ativos tóxicos, o seu uso indiscriminado pode causar sérios problemas. Portanto, a utilização de um material vegetal no alívio de uma dor ou em busca da cura de uma enfermidade, deve-se tomar extrema atenção na forma de utilização, uma vez que devemos extinguir uma frase amplamente empregada pela sociedade “planta medicinal não faz mal”. 

O objetivo da secretaria do meio ambiente é resgatar o uso de plantas medicinais, através da farmácia viva. Ou seja, as famílias podem cultivar as plantas medicinais em sua horta, e utilizar para sintomas básicos como, resfriados, feridas, queimaduras, problemas de má digestão etc. Além disso, pode ser utilizada em animais para problemas de edema de úbere, mastite, tristeza parasitária, diarreia em bezerros e feridas etc. e no controle de pragas e doenças nas hortaliças e frutíferas, preconizando um alimento mais saudável. 
Atualmente, foi implantado no Viveiro Municipal um horto medicinal com 60 espécies de plantas medicinais e condimentares, as quais serão multiplicadas e entregues as famílias que possuírem interesse cultivar em sua horta ”farmácia viva”. As algumas espécies além de serem medicinais (orégano, tomilho, manjericão etc) podem ser utilizadas com temperos para proporcionar sabor aos alimentos. 

A implantação da farmácia viva exige das famílias conhecer o básico das plantas: saber cultivar, qual momento da colheita, qual a função medicinal da planta e como utilizar. Qual parte da planta utilizar (folha, raiz caule) qual o método deve utilizar para uso interno (infusão decocção, macerado, suco e ou xarope), para uso externo (Banho, cataplasma, compressa, óleos e ou pomada). 

No período de 1 a 3 de julho de 2014, foi realizado em parceria com o SENAR um curso sobre plantas medicinais em que foi apresentado o cultivo de plantas medicinais e aromáticas, os princípios ativos, a importância da identificação correta das plantas, pratica de cultivo e indicação de uso. A maioria dos participantes do curso foram as agentes de saúde e da pastoral da criança e APMI, as quais possuem contato direto com as famílias poderão ser disseminadoras do uso das plantas medicinais de forma correta. 


fonte: http://www.saudadedoiguacu.pr.gov.br/noticia.php?id=892

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