sexta-feira, julho 25, 2014

TCE multa Requião por má administração em obra de teatro em Irati

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) condenou e aplicou multa a secretários de Estado e administradores do governo Roberto Requião (período 2006-2010) por má gestão e ausência de planejamento na construção do Centro Cultural Denise Stoklos em Irati. Deficiências de gestão que resultaram em prejuízos para o erário, para o interesse público, que resultaram em paralisação da obra, orçada inicialmente em R$ 4.286.196,46.

Irregularidades e trapalhadas administrativas diversas marcaram a construção do Centro Denise Stoklos, iniciado em 2008 e nunca concluído. Foram tantas que levaram a Construtora Guilherme Ltda contratada inicialmente a rescindir o contrato alegando que “não teriam sido solucionados os problemas de projeto e disparidades entre o projetado e o que deveria ser executado na obra, bem como, que o Estado através do órgão repassador não teria empenhado o valor total dos recursos necessários para conclusão”.

O senador Roberto Requião (PMDB), que percorre o estado em campanha pelo governo, esteve em Irati onde garantiu a retomada das obras paralisadas por determinação do Tribunal de Contas. “Caso seja eleito, darei continuidade às obras. Eu não sei porque não foi terminado. Esse projeto retorna no dia seguinte da minha posse, nem que seja eu a vir mexer cimento aqui e colar azulejo na parede”, afirmou Requião. Ele também garantiu que, desta vez, vai cumprir o compromisso de baixar ou acabar com o pedágio.

A condenação do secretário de Desenvolvimento Urbano de Requião, Luiz Forte Neto, e alguns de seus auxiliares se deu, segundo a sentença do Tribunal de Contas, pelos prejuízos causados ao erário e a sociedade: “Dessa forma, pode-se falar que a situação em questão se enquadra em obra inacabada e que pelo tempo que se encontra parada, aproximadamente três anos, finda por penalizar duplamente a sociedade, primeiro, pelo desperdício de parte dos recursos gastos inicialmente devido ao desgaste da obra causado pelo tempo em que ficou parada e, segundo, pela impossibilidade de atendimento à população.”

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