segunda-feira, agosto 11, 2014

Aécio Neves: Estado tem que ser parceiro da população nas comunidades

O candidato à Presidência da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, na quinta-feira (07/08), em São Paulo, que o Estado deve ser parceiro da população nas comunidades, apresentando alternativas que ajudem a construir um novo caminho de mais esperança para os moradores.
"Mais de dois terços das pessoas que vivem na favela são felizes onde moram. O que precisamos, enquanto Estado, é fazer com que elas sejam ainda mais felizes, levando serviços e oportunidades", afirmou o candidato.
Aécio recebeu nesta quinta-feira das mãos dos autores Renato Meirelles, diretor do instituto Data Popular, e Celso Athayde, um dos fundadores da Central Única de Favelas (Cufa), uma cópia do livro "Um País Chamado Favela", que será lançado hoje na capital paulista.
"O Estado tem que ser um parceiro. Tenho certeza que isso [o livro] vai nos ajudar a construir um caminho novo, de mais esperança, mais oportunidade para quem vive nas milhares de favelas brasileiras", ressaltou o candidato.
"Esse documento que o Renato e o Celso coordenaram na verdade é muito mais do que um livro. É um roteiro daquilo que precisamos juntos construir para que as pessoas, onde quer que elas vivam, vivam com dignidade, com alegria", afirmou Aécio.
A obra tem como base o levantamento "Radiografia das Favelas Brasileiras", de setembro de 2013, que entrevistou 2 mil moradores de 63 comunidades, em dez estados do país.
Surpresas
O estudo revela que as comunidades reúnem uma população de 12 milhões de pessoas, maior que a do Estado do Rio Grande do Sul. Do total de entrevistados, 94% se declararam felizes em suas moradias.  Pelo menos 66%, o equivalente a dois em cada três entrevistados, disseram que não se mudariam, mesmo com a perspectiva de duplicação da sua renda mensal.
Para Aécio, o atual governo compreende a pobreza apenas na vertente da privação da renda. Segundo ele, esse aspecto é importante, mas não o único fator a ser considerado.
"Eu compreendo a pobreza, nós compreendemos, em outras dimensões, que são a privação de serviços de qualidade e saneamento básico, de escolas, de saúde, e a privação de oportunidades. Todo mundo tem que acordar de manhã e achar que vale a pena ralar, estudar, trabalhar, porque o dia seguinte pode ser melhor", destacou Aécio Neves.

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