quarta-feira, agosto 20, 2014

Controle rigoroso em fronteiras impedirá entrada de armas e drogas, diz Aécio Neves

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, na terça-feira (19/08), que em seu governo não vai tolerar que haja "vista grossa"nas fronteiras brasileiras.  Para Aécio, somente com um controle rigoroso o país poderá combater o tráfico de armas e de drogas.
"Nós temos que ter uma relação de alto nível, de Estado para Estado, com os governantes desses países, porque não podemos permitir que continue havendo o que acontece hoje no Brasil: o tráfico de drogas e de armas, tirando a vida de 56 mil brasileiros [número de homicídios registrado no país em 2013]. Portanto, uma política de fronteiras em parceria com os Estados, com o financiamento da União, será também prioridade no nosso governo."

A declaração foi feita por Aécio ao chegar a Sinop (MT) para ato político que reuniu cerca de mil pessoas, entre candidatos aliados, líderes políticos e simpatizantes. Estavam presentes o senador Pedro Taques, que concorre ao governo de Mato Grosso, e o candidato ao Senado Rogério Salles, entre outros.

O candidato anunciou que destinará mais recursos à Polícia Federal para fortalecer o controle nas fronteiras. De acordo com ele, a PF teve em 2014 o menor orçamento desde 2009. "Não houve a menor atenção do governo federal para com a necessidade de equipar adequadamente a nossa Polícia Federal", afirmou.
Clínicas especializadas
O candidato reiterou, em Sinop, o projeto de criar no país 500 clínicas médicas especializadas. "Serão grandes centros, e aqui em Sinop certamente haverá um, como haverá vários em Mato Grosso, onde o cidadão chega, consulta com o especialista, sai dali já com os exames a serem feitos e podendo fazê-los naquele mesmo local físico e sair dali com os remédios."
Para Aécio, é preciso dar "um salto de qualidade" na saúde pública no Brasil. Ele descartou a necessidade de volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para ampliação dos investimentos em saúde. "O governo tem colhido recordes de arrecadação a cada ano, mas gasta muito e gasta mal. Nós vamos gastar melhor."

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