quarta-feira, agosto 13, 2014

"Eu quero fazer um governo para as pessoas", diz Aécio

Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o candidato da Coligação Muda Brasil afirmou que seu foco será aqueles que mais precisam da ação do Estado
O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, se comprometeu a iniciar um novo ciclo de desenvolvimento para o país, unindo ética e transparência na administração pública com retomada do crescimento e combate à inflação. Em entrevista na segunda-feira (11/8) ao Jornal Nacional, da TV Globo, Aécio disse que sua gestão vai melhorar o Brasil para o cidadão comum. "Eu quero fazer um governo para as pessoas. Um governo responsável, corajoso, que pense naquele que mais precisa da ação do Estado."
Durante a entrevista, Aécio afirmou que dispõe de coragem e colaboradores para tomar as medidas necessárias para que o Brasil volte a crescer e beneficiar diretamente a vida dos brasileiros. E citou exemplos de pessoas que conheceu em sua caminhada pelo país. "Quero melhorar o Brasil para a dona Brenda, que eu conheci esta semana nas margens do Rio Negro, no Amazonas, e que quer um posto de saúde melhor na sua comunidade. Ou para o seu Severino, lá de Mauriti, no Ceará, que espera que as obras do São Francisco possam chegar perto de sua casa. Eu quero que a Suelen, de Campina Grande, que eu conheci no ano passado, continue vendendo na feira como vendia. Não vende mais porque a inflação esta aí a perturbar a vida de todos."
Programas sociais
Aécio garantiu que vai manter os atuais programas sociais, com o compromisso de aperfeiçoá-los. Ele citou o exemplo do Bolsa Família, que teve origem em programas sociais iniciados no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Eu não só vou continuar com o Bolsa Família, como eu quero que as pessoas que o recebem possam ter uma ação do Estado para que outras carências, como a de saneamento, de educação, de segurança possam também ser sanadas", disse. E em seguida completou: "Meu governo vai ampliar as boas políticas. É isso que deve fazer o bom gestor", disse.
Economia
O candidato disse que não vai fugir da tarefa de tomar as medidas necessárias para melhorar a economia, retomando o crescimento e combatendo a inflação. Ele lamentou o fato de o Brasil apresentar o menor índice de crescimento econômico na América Latina e ter parado de gerar empregos. "Tenho dito de forma clara que vou tomar as medidas necessárias para que o Brasil retome o crescimento sustentável. O brasileiro quer transparência, coragem de fazer o que é necessário", disse Aécio. Para ele, a atual política econômica do governo afugenta os investimentos e, consequentemente, a geração de empregos.
Sobre a necessidade de enxugar a administração pública, Aécio afirmou: "Nós vamos, sim, enxugar o Estado, não é admissível, não é razoável que nós tenhamos hoje 39 ministérios, não apenas pelo custo dos ministérios, mas pela incapacidade de eles apresentarem resultados, entregarem serviços de qualidade para as pessoas".
Denúncias
Questionado sobre eventuais semelhanças entre o PT e o PSDB no que se refere a escândalos de corrupção, Aécio foi categórico: "Eu acho que a diferença é enorme. No caso do PT, houve uma condenação pela mais alta Corte brasileira. Estão presos líderes do partido, pessoas que tinham postos de destaque na administração federal, por denúncias de corrupção. Eu nunca torci para ninguém ser preso, sendo aliado ou adversário, apenas torcia sempre e esperava que a Justiça se manifestasse."
Aécio acredita que, independentemente do partido, denúncias consistentes devem ser investigadas. "O que eu posso garantir é que, no caso do PSDB, se eventualmente alguém for condenado, não será, como foi no PT, tratado como herói nacional, porque isso deseduca".
Aeroporto
Aécio reafirmou que o aeródromo de Cláudio (MG) foi feito com total transparência e que faz parte de um amplo projeto de infraestrutura no Estado, cujo objetivo, já cumprido, foi ligar todas as cidades mineiras por estradas asfaltadas, por telefonia celular e pelo acesso a aeroportos. "Meu governo [em Minas Gerais] é reconhecido como governo transformador, deixei Minas com 92% de aprovação", disse.

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