quinta-feira, agosto 21, 2014

"Meu governo será o do diálogo com a classe trabalhadora brasileira", diz Aécio Neves

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, comprometeu-se, na quarta-feira (20/08), a governar dialogando com os trabalhadores brasileiros e reafirmou a decisão de conceder reajuste real do salário mínimo, corrigir a tabela do Imposto de Renda, além de defender aposentados e pensionistas.
Aécio participou de encontro com lideranças sindicais no bairro da Liberdade, em São Paulo, e recebeu a pauta de reivindicação dos trabalhadores.
"É hora de nos unirmos em torno de um projeto de país. No momento em que recebo essa pauta de reivindicações dos trabalhadores brasileiros, quero afirmar de forma muito clara que o meu governo será o governo do diálogo com a classe trabalhadora brasileira. Não governarei de costas. Governarei presente e debatendo cada um dos temas que me têm sido apresentados", afirmou Aécio.
O candidato à Presidência da República afirmou que no seu governo haverá reajuste digno do salário mínimo, correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física e luta pelos direitos dos aposentados e pensionistas da Previdência Social.
"Vamos garantir, sim, o reajuste real do salário mínimo. Mas vamos fazer mais. Vamos fazer o Brasil crescer para que esse reajuste seja minimamente digno. No meu governo, garantiremos a correção da tabela do Imposto de Renda, direito legítimo da classe trabalhadora. Estabeleceremos políticas diferenciadas para resgatar o poder de compra do salário do aposentado brasileiro, aviltado ao longo de todos esses últimos anos. Não faltará disposição de, passo a passo, construir caminhos para que essa agenda se transforme em realidade", salientou.
Crescimento e emprego
Ao lado do presidente nacional do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, do presidente do Núcleo Sindical do PSDB, deputado estadual Ramalho da Construção, e de diversas lideranças sindicais, Aécio destacou a necessidade da retomada do crescimento e desenvolvimento no Brasil.
"Serei o presidente do emprego e do crescimento. Serei o presidente do resgate da credibilidade da economia brasileira. Hoje, o Brasil vive a pior equação de muitas décadas, do ponto de vista econômico. E as principais conquistas que nos trouxeram até aqui estão sendo colocadas em risco pela leniência de um governo que esqueceu dos seus compromissos com os trabalhadores, com a sociedade brasileira", apontou.
Aécio criticou ainda o sucateamento da indústria, o déficit da balança comercial de produtos manufaturados e a falta de acordos internacionais, que impedem a geração de novos empregos no país.
"Vamos nos dar as mãos nesses dias de campanha que ainda restam. Ou teremos mais quatro anos de abandono, desaquecimento da economia e retorno ao desemprego.Os que fracassaram devem deixar o caminho aberto para que aqueles que têm compromisso real e verdadeiro com a classe trabalhadora brasileira possam fazer o seu trabalho", completou.
Direitos dos brasileiros
Para o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, Aécio Neves luta não apenas pelos trabalhadores, mas pelos direitos de todos os brasileiros.
"Dilma trouxe de volta a inflação, a crise econômica que está desempregando trabalhadores no setor de produção, no setor automobilístico. Nossa esperança é a mudança para valer na política econômica. Queremos um governo que recupere o setor elétrico, sucroalcooleiro, a nossa Petrobras. Vamos arregaçar as mangas e mostrar a todos que o Brasil pode mudar, crescer, se desenvolver", disse Paulinho da Força.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressaltou que no governo Dilma, a pauta trabalhista não avançou "nem um milímetro", e acrescentou que os trabalhadores não vão desistir "do sonho de ser respeitados pelo governo em um país mais justo e igualitário".

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