quarta-feira, outubro 15, 2014

Aécio diz que reagirá às mentiras com propostas

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou na segunda-feira, em Curitiba (PR), que é necessário enfrentar a onda de mentiras e calúnias que está acontecendo no país e ressaltou que, no que depender dele, os debates e discussões serão propositivos, ao contrário do tom agressivo adotado pelo PT. Para ele, a candidata Dilma Rousseff perdeu o controle das emoções e passou a atacar a todos de forma indiscriminada.
"No que depender de mim, serei muito firme na defesa dos nossos projetos, mas o que estamos assistindo no campo situacionista hoje é uma candidata à beira de um ataque de nervos, que infelizmente volta a fazer aquilo que foi sempre a principal arma do PT, não apenas contra mim. Foi assim contra o Eduardo [Campos] e contra a Marina [Silva]", afirmou o candidato.
Aécio, no entanto, se diz preparado para esse enfrentamento. "Eu sou o candidato da coragem para enfrentar a mentira, a infâmia e a calúnia, que se transformaram nas últimas e únicas armas de um governo que fracassou", disse ele.
Aécio acrescentou que não se intimida com agressões: "Comigo isso não vai pegar. Eu vou enfrentar o governo porque nós temos um projeto que é para o Brasil, e os brasileiros esperam isso de nós".
Fracassos
O candidato relacionou uma série de fracassos do atual governo. Aécio mencionou a condução da economia, que deixará como legado a inflação "saindo de controle" e provocando a recessão. Para ele, o governo do PT também fracassou na gestão do Estado. "O Brasil é um cemitério de obras abandonadas e inacabadas com sobrepreços por toda parte e com denúncias sucessivas de desvios e propinas", afirmou Aécio, lembrando que houve também fracassos na melhoria dos nossos indicadores sociais.
O candidato frisou que os fracassos se estendem à saúde pública, que ele classificou como "tragédia".  "Eu falo isso confortado pela presença de José Serra [senador eleito por São Paulo e ex-ministro da Saúde], o melhor ministro da Saúde que esse país já teve e responsável pelas boas ações de que até hoje lembramos", disse ele.
Por fim, Aécio lembrou que a presidente Dilma Rousseff não apresentou, a menos de duas semanas do segundo turno, propostas para o programa de governo. "A candidata oficial não tem sequer um programa para apresentar para o Brasil. É um grande salto no escuro. Qual será sua política econômica, se ela vencer? A reedição dessa que fracassou? Uma nova que desminta tudo o que foi feito até agora? Em que caminho ela vai? Vai manter o intervencionismo na economia?", questionou Aécio.
Terceirização de responsabilidades
Aécio Neves também criticou o processo de "terceirização de responsabilidades" promovido pela gestão do PT. "O governo tem como meta uma terceirização de responsabilidades. Em todas as áreas. Na economia é a crise internacional, não importa que os nossos vizinhos estejam crescendo muito mais do que nós. Na segurança pública, a responsabilidade é dos Estados", afirmou.
O candidato garantiu que no seu governo não será assim. "Não sou mais o candidato de um partido ou de uma aliança. Eu sou o candidato das mudanças necessárias."

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