terça-feira, outubro 14, 2014

Anorexia levou PT ao nanismo no PR

A vitória esmagadora do PSDB tanto nas eleições regionais como nas de traço nacional criam condições excepcionais para o exercício de um papel estratégico por parte do Paraná no segundo turno da disputa presidencial. O que sobra, em função daqueles resultados, na base vencedora falta na dos derrotados. Se a campanha de Aécio Neves conta com Beto Richa e Alvaro Dias reeleitos, a de Dilma Rousseff só tem lideranças como a dela própria e de seus companheiros com altíssimo grau de rejeição na praça, como se inferiu dos resultados, o que já era anunciado nas pesquisas. 

A anorexia do PT e aliados, que levou a oposição no Paraná ao nanismo com uma das mais baixas representações parlamentares da história, é um dos principais pontos de estrangulamento de sua manifestação. Dos que sobraram, Requião, do PMDB, até para sustentar a vitória na convenção que alijou adesistas, é um dos nomes fortes e isso porque há uma parte apreciável no PMDB (de certa forma autorizada pela convenção nacional também rachada), essa que esteve com Beto Richa, que apoiará Aécio Neves até para dar o troco do vexame regional. 

Tenta-se especialmente em São Paulo e Paraná manter em alta a expectativa de "virada" criada na última semana do primeiro turno e buscar sustentá-la e em ascensão como forma de anestesiar o clima das pancadas, baixarias e também da "desconstrução", como se fez, de forma sistemática e sem pudor, contra Marina Silva e que se aplicará no postulante tucano, conforme previsão geral.


Luiz Geraldo Mazza

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