sexta-feira, outubro 17, 2014

Mas só agora, Osmar?, cobra PT

Causou espécie no PT de Gleisi Hoffmann, a adesão, considerada tardia, de Osmar Dias (PDT), vice-presidente do Banco do Brasil, à campanha de Dilma Rousseff (PT). O PT vê na movimentação de Osmar a pretensão de ocupar o Ministério da Agricultura num segundo mandato de Dilma. O pedetista afirmou para Rogério Galindo, do blog Caixa Zero, que a sua licença do banco não deve criar constrangimentos com Gleisi nem com os demais petistas paranaenses. Osmar ficou de fora do primeiro turno, quando Gleisi conseguiu apenas o terceiro lugar na disputa pelo governo do estado, com 14% dos votos. Na época, afirmou que seu cargo não permitia que fizesse campanha. Agora, se licenciou por Dilma.

O pedetista tem a explicação na ponta da língua. “O cargo que eu ocupo tem limitações. Eu estou usando agora o pouco tempo que tenho de licença não remunerada”, diz ele. Segundo Osmar, o pedido para que ele conversasse com representantes do agronegócio no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, veio da própria presidente Dilma. E ele resolveu aceitar como “homenagem” ao modo como foi tratado pela presidente. “É uma das pessoas mais dignas que já conheci”, diz.

Sobre a campanha de Gleisi, quando questionado sobre “o que deu errado”, Osmar diz que prefere não se manifestar. “Como eu não participei, não me sinto no direito de agora ficar dando palpite”, afirma.

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