sábado, outubro 25, 2014

PMDB já avalia sequelas da eleição no partido

Gerson Camarotti
Antes mesmo do fim do segundo turno, caciques do PMDB já reconhecem que essa eleição deixará sequelas para o partido. Nessa eleição, o partido ficou rachado nos estados. E os resultados preliminares mostram que os apoiadores de Dilma dentro do partido enfrentam dificuldades.

No Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, tem uma eleição difícil ao governo estadual com a oposição do PT.

No Ceará, a situação é ainda mais dramática: o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira, enfrenta um petista neste segundo turno.

No Amazonas, mesmo com o apoio do ex-presidente Lula, o líder do governo, senador Eduardo Braga, enfrenta um cenário adverso.

Em Rondônia, o governador Confúcio Moura, do PMDB do senador Valdir Raupp, corre o risco de não conseguir a reeleição.

No Paraná, Roberto Requião não foi para o segundo turno.

O próprio vice-presidente Michel Temer enfrentou problemas em São Paulo, com a rebeldia de seu candidato ao governo estadual, Paulo Skaf, que se recusou dar palanque para Dilma no primeiro turno.

Entre os apoiadores de Dilma, teve sucesso no primeiro turno o governador eleito Renan Filho (PMDB-AL) e disputa com chance o segundo turno o governador Pezão (PMDB-RJ) e o ex-prefeito Helder Barbalho (PMDB-PA).

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