O deputado enumerou os problemas mais recentes: possibilidade de apagão por conta do descaso com o setor elétrico, que teve custo represado e prestes a explodir; escândalo gigantesco de desvio de verbas da Petrobras, onde se inclui a reforma da refinaria de Araucária. “É tanto escândalo que nem temos como dimensionar o estrago total. Fosse em outro país e o povo estaria nas ruas exigindo”, afirmou. “Mesmo porque já começamos a pagar a conta com aumento do preço da gasolina, dos juros, etc.”
Rossoni disse que, “infelizmente, o povo brasileiro vai pagar uma conta de corrupção jamais vista na história do país”. O deputado acha que as dificuldades da presidente Dilma vão aumentar muito nos próximos meses exatamente pela confusão que armou e porque na campanha seu marqueteiro a fez mentir para continuar no poder.
Para Rossoni, o PT, que tomou conta de todos os setores do governo, nunca teve vontade política e determinação de acabar com a corrupção. Ele citou o exemplo do Paraná para comparar: “Em quatro anos o governo Beto Richa não teve um caso de corrupção. E a máquina aqui também é grande. Na Assembleia cortamos gastos e iremos devolver R$ 600 milhões ao governo. Isso foi fruto da liderança do governador, de um grupo político que é destinado a combater o desperdício e a corrupção”, afirmou.
Rossoni foi eleito deputado federal com quase 180 mil votos. Acredita que vai levar a experiência dele no Legislativo e do governo para mudar alguma coisa em Brasília. “Ouço que as pessoas têm muita esperança em mim em Brasília. Também tenho muita esperança em mim. Eu sei que vou ter muitos obstáculos, mas eu vou para tentar fazer um bom trabalho lá. Não é possível aceitar um governo onde sempre que você abre a porta encontra um monte de corrupção. Parece que isso virou moda, é um sistema. E nós precisamos quebrar esse sistema.”
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