Beto Richa quer aprovar na Assembleia Legislativa, em regime de urgência, o confisco mensal de R$ 140 milhões ao transferir 33 mil aposentados, acima de 73 anos, do tesouro estadual para o fundo previdenciário. Essa manobra possibilitaria ao tucano mais dinheiro para cobrir o rombo aberto no caixa devido à contratação funcionários em cargos comissionados.
Os mais de 100 mil professores e funcionários das 2,1 mil escolas da rede pública estadual, igualmente, estão prestes a retomar a maior greve da história do Paraná. Neste sábado (25), a categoria se reúne em assembleia geral no município de Londrina.
Os núcleos regionais da APP-Sindicato, indicam que os trabalhadores da educação básica estão propensos a retomar a greve suspensa no último dia 9 de março.
O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, tem sinalizado na direção da paralisação, caso o governo Richa não recue do confisco da previdência a toque de caixa: “Não admitimos que o projeto seja votado com tanta pressa. Queremos o debate, pois temos a nossa proposta para o regime de previdência”.
Além da discordância do regime de urgência para o confisco da previdência, a APP-Sindicato aponta que o governo Richa descumpriu a maioria dos itens acordados mesmo com aval do desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná, que pôs fim à greve de um mês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário