( foto do Facebook da Deputada Cristina Silvestri )
Emprestou então 10 mil réis de Władysław Kamiński e comprou a Fazenda Amola Faca para efeitos de colonização. Para formar a colônia chamou famílias de imigrantes polacos espalhados pelo Brasil, que haviam se desfeito de suas terras por um motivo ou outro. A primeira escola surgiu em 1924 e a primeira igreja em 1928. Władysław Kamiński é a mesma pessoa que, em 1922, contribuiu com a restauração do Castelo de Wawel, em Cracóvia, e que por isso tem seu nome entre as placas dos polacos de todo o mundo que ajudaram na reconstrução do símbolo da nação polaca. Sua placa está colocada logo no início da muralha que dá acessos aos portões de Wawel.
A área adquirida tinha sido a Fazenda Amola Faca, que havia pertencido a Frederico Guilherme Virmond (nascido em 1791 e morto em 1876), prussiano que estudou medicina em Berlim e contribuiu para a construção da Cadeia Velha e da Fundação da Sociedade Harmonia Lapoense da cidade da Lapa. O médico e pintor Virmond comprou a fazenda em 1852, no então município de Guarapuava, embora continuasse a morar na Lapa. O opúsculo escrito por David Carneiro, em 1929, que deu início à sua carreira de historiador foi justamente sobre a figura Frederico Guilherme Virmond.
Segundo Carneiro, Virmond foi possivelmente o primeiro pintor a se radicar no Paraná. Mais tarde, a Fazenda Amola Faca de 24 mil hectares foi vendida para o guarapuavano Ernesto Queiroz. Este vendeu, em 1923, 4 mil hectares da fazenda para a Sociedade Colonizadora do Cônsul Głuchowski. Władysław Radecki era o encarregado das vendas das parcelas de terras às famílias polacas, que eram originárias de Curitiba, São Mateus do Sul (Água Branca), Prudentópolis e do Rio Grande do Sul.
O médico J. Czaki foi contratado para atender num ambulatório construído pela sociedade colonizadora. O preço máximo do alqueire era de 70 mil réis.
Um comentário:
nossa, nasci e vivi ate os 12 anos de idade no virmond e nunca li isso nem na escola, minha professora que me alfabetizou na escola criança feliz em lagoa bonita chamava-se wladislava radescki, esposa de jorge radewski, foi profe tbem de minha mae, josefa cherpinski e de muitos tios, primos e de meus irmaos tbem, hj tenho quase 50 anos, minha mae ja faleceu e eu tenho tudo isso em minha memoria
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