sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Após 1 ano da ocupação da Alep, APP-Sindicato vê mais diálogo, mas cobra atrasados

A ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por professores e servidores do estado ocorreu exatamente um ano atrás. O objetivo do protesto era impedir a votação do chamado “pacotaço” do governo do estado – um conjunto de medidas que mexeria na previdência e em conquistas adquiridas principalmente por professores da rede estadual. A votação, que acabou suspensa na ocasião, ocorreria sem as tradicionais etapas de discussão em comissões e, sim, em comissão geral, o popular “tratoraço”.

De lá para cá, o governo conseguiu emplacar seu ajuste fiscal e a categoria acabou assistindo a mudanças na Paranáprevidência. A avaliação, porém, é de que direitos da carreira foram sustentados e o diálogo voltou a ocorrer.

“Conseguimos sustentar todos os direitos de carreira por conta daquela mobilização. Mas acabamos tendo dois prejuízos, uma na insegurança criada na previdência para o futuro. O outro é na data-base de 8,17% que não foi implementada imediatamente”, avalia Hermes Silva Leão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).


Mobilização em Março

A APP-Sindicato convocará uma coletiva de imprensa às 14 horas da próxima sexta-feira (12) para fazer um balanço das conquistas e perdas desencadeadas após os episódios de 2015. A categoria também já tem aprovado três dias de mobilização a partir de 15 de março, que culminarão com uma paralisação no dia 17.

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